29 janeiro 2012

Parabéns, "mana"!


É a minha “gémea”; devemos ter sido separadas à nascença; é o que intuímos...
Sensibilidades parecidas, gostos muito próximos, comunicamos à distância, mesmo sem palavras.
É aquela amiga a quem confio password’s, envio sms's impensáveis e me responde outros tão estapafúrdios que, às vezes, nem eu capto, em quem deposito as minhas confissões e de quem recebo em medida idêntica.
Chamamo-nos manas e vamos ao encontro uma da outra repentinamente, por impulso.
Nasceu com o dom do desenho e da pintura.
Capaz de surpreender, é a amiga da verdade, aquela a quem se pede opinião sincera.
E é uma mãe como muito poucas. Faz da maternidade uma brincadeira didática, da cozinha um local lúdico e da vida uma melodia alada.
Já apontámos focos de luz ao Sol, trincámos a Lua e construímos um avião solar.
E estamos prestes a dar um salto ali, à terra dos sonhos. A última a chegar é um ovo podre!
(não lhe digam que será ela;  é que hoje é o seu aniversário e não quero que fique desiludida…)
J


23 janeiro 2012


Construo novas formas de existir. Porque o que importa mesmo, é viver.
Com noites ou madrugadas, vividas ou inventadas. Sentidas.
Afasto receios e angústias.
Abro a alma ao Sol e as emoções proibidas passaram a ser autorizadas.
Numa vereda que se percorre.
Quem sabe na tua companhia... Numa nova era que se descobre.

19 janeiro 2012

José Fanha nas escolas

A escola do meu filho contou, na Terça-feira, com a visita


 do escritor e poeta José  Fanha.


Foi um dia memorável, diferente do habitual, com uma iniciativa em que
os alunos também participaram, com gosto.


O escritor deu autógrafos, os alunos ofereceram lembranças preparadas nas últimas semanas de aulas.


Na escola da minha filha, a visita aconteceu na Quarta. 


Os alunos demonstraram criatividade ao representarem parte da história 
Os Sapatos do Pai Natal

E despediram-se agradecendo ao poeta com uma flor.

16 janeiro 2012

Obrigada, Carlos!


Ontem fui surpreendida por uma distinção que o mwata Carlos atribuiu a alguns blogues, incluindo o Escrito a Quente.
Um selo de amizade, feito com esmero, que é como se fazem as coisas que se oferecem aos amigos.
O gesto foi o que mais me tocou. A dedicação é algo que parece ter tendência a ser cada vez mais rara. Por isso, e pelo que representa, a aprecio tanto.
A seguir ao gesto, aquela associação de ideias. O Pensador. Angola. Tudo o que guardo cé dentro, desse país que ainda não tive oportunidade de conhecer e me habita o pensamento há anos. É algo que não se explica; sente-se.
O Carlos escreve lindamente. Na sua cubata, Conversas Daqui e Dali, perdemo-nos do mundo, deixamo-nos envolver por histórias que nos fazem sonhar com outras paragens, outros tempos... E eu adoro quando uma escrita me prende.
Se também apreciam histórias contadas com mestria, não deixem de lá passar, para conhecerem ou revisitarem este espaço onde a narrativa é oeferecida com sentimento.

12 janeiro 2012

Saber





Saber que as palavras são nada quando se sente assim.
Saber cada instante nosso, que é memória selada em dois colos que se dão.
Saber da paixão, rastilho de um amor em expansão, num universo estrelado.
Saber das vagas do mar, frágeis ondas homenageando as nossas marés.
Saber da lava que brota do vulcão de nós, fogo sempre renovado.
Onde moram beijos enlaçados, em saudade que se mata com braços e pernas.
Saber que te sinto. Agora. Sempre.
Sem explicação…

 

06 janeiro 2012

Lembro

Lembro-me do tempo em que o tempo parou,
Das frases adivinhadas na força de um abraço.
Lembro-me do silêncio que nos embalou,
Das madrugadas ébrias de cansaço.


Lembro-me que as noites nunca foram escuras;
As manhãs ofereciam-nos cores macias.
Nas tardes fluíam canções e ternuras,
Em horas de esperança, bordadas de alegrias.


Não esqueço o sorriso, esse meu tesouro
Cintilante de brilho, que ainda ecoa
Na memória de momentos bordados a ouro.


Não esqueço o enlevo com que te protegi
Num súbito instinto felino, de leoa,
Zelosa da savana onde renasci.

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